Fábrica clandestina
Após uma denúncia de fabricação clandestina de fogos de artifício, o tenente comprovou que a fábrica estava funcionando irregularmente.
Diante disso, foi orientado que fosse feito o descarte de aproximadamente 400 kg de pólvora, que estavam armazenados no local. No momento em que a pólvora era queimada, houve uma explosão e o tenente foi ferido na cabeça, rosto, mãos e pernas.
Em nota, o Exército ressaltou que o militar estava na fábrica para apurar denúncia de funcionamento clandestino do local e que neste ano mais de 200 fiscalizações foram feitas em lojas e fábricas de fogos de artifício na cidade e região.
Primeiros socorros
Inicialmente a vítima foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento de Santo Antônio do Monte, pelo Corpo de Bombeiros.
Posteriormente, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para levar o tenente até o Helicóptero Arcanjo, dos Bombeiros, que o transferiu para o João XXIII, em Belo Horizonte .
Segundo o Samu, o tenente estava consciente e estável.
Posicionamento Siemdg
O Sindicato das Indústrias de Explosivos (Sindiemg) informou ao G1 que não tinha conhecimento do funcionamento desta fábrica. Em entrevista o presidente do sindicato, Magnaldo Geraldo Filho, disse que a instituição tem conhecimento apenas das fábricas que são registradas.
Segundo Magnaldo, o polo de produção de produtos de fogos de artifício de Santo Antônio do Monte, conta com 56 fábricas legalizadas. Destas, 26 são filiadas ao Sindiemg.